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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Eu curto, tu comentas e nós compartilhamos !


A importância das redes sociais na divulgação do Evangelho


Ela acorda e a primeira coisa que faz é ligar o computador.  Conecta a internet e acessa seu perfil no Facebook para conferir as últimas atualizações. No dia anterior, havia dado uma última olhada antes de dormir, mas, mesmo assim, confere novamente ao acordar, afinal, pode ser que algum amigo insone tenha feito uma publicação interessante na madrugada. E claro, ela precisa curtir, comentar e compartilhar.
Sai de casa apressada e quase esquece o celular. Já estava no portão quando se lembrou do companheiro inseparável. Dá meia volta para buscá-lo. Podia esquecer-se de levar a bolsa, mas não o celular.
Não, ela não está esperando uma ligação importante. Nem irá fazê-la. É que durante o trajeto para o trabalho ela precisa estar conectada. Assim, se distrai durante o percurso e aproveita para atualizar seu status e conversar com algum amigo que, como ela, já está online.


Essa febre das redes sociais tem alterado consideravelmente a rotina das pessoas no mundo inteiro. Ter um perfil no Facebook passou a ser uma necessidade básica como comer, beber e dormir. Aliás, nos últimos tempos, os verbos mais conjugados pelos brasileiros são: curtir, comentar e compartilhar. 
Se você não faz isso pode ser considerado um alienado. Um ET.
Até muito pouco tempo atrás, o que predominava nas viagens de trem, metrô e ônibus era os walkmans. Raramente víamos alguém sem eles. Todos queriam viajar com seu aparelho no ouvido, alheios às incômodas conversas ao redor. 
Depois, eles foram substituídos pelos Mp3, que logo evoluíram para Mp4, depois vieram os Ipods, Ipads, que já possibilitavam o acesso à internet e, consequentemente, às redes sociais. Aí pronto: ouvir músicas já não era tão prazeroso quanto contar a "última fofoca" para a amiga, compartilhar com os amigos as fotos da última viagem, e ainda bisbilhotar a vida deles.
Aparentemente não há nada nocivo nesse comportamento, entretanto, é preciso saber dosar, para que a necessidade de se manter conectado não se torne uma obsessão.

"Depressão Facebook"
Muito se tem discutido sobre o uso das redes sociais. Seus efeitos negativos e positivos.
O problema não está no uso dessas ferramentas, mas em como elas estão sendo utilizadas, e com qual finalidade. O uso excessivo também é prejudicial. Como em tudo na vida, o excesso faz mal. E isso vale também para o uso das redes sociais.
Não há problemas em ter amigos virtuais, desde que eles não substituam os amigos reais e, melhor ainda, que saiam do mundo virtual para o real. 
Mais importante do que ter uma rede de relacionamento virtual é ter uma real.
Uma pesquisa desenvolvida pela Academia Americana de Pediatria afirma que o uso excessivo das redes sociais pode causar depressão.
A "depressão Facebook" - como foi chamada - atinge principalmente adolescentes que costumam ficar navegando nas redes sociais grande parte do dia. O uso exagerado pode causar ansiedade social e isolamento severo, indica a pesquisa.

O mau uso das redes sociais
São muitos os casos de mau uso. Não faltam exemplos.
Um deles, é o caso da jovem Ashley Riggitano, uma designer de joias norte-americana, de apenas 22 anos,  que se suicidou depois de se envolver numa série de brigas online com "amigas" do Facebook.  Após escrever uma carta justificando o motivo, se atirou da ponte George Washington, em Nova York.
Outro caso famoso de bullying na internet é o caso de uma adolescente canadense que se matou depois de ser vítima de uma campanha de perseguição e intimidações pela internet. Amanda Todd, tinha apenas 15 anos, e desde os 12 sofria com o cyberbllying.
Tudo teve início quando a jovem foi convencida a mostrar os seios para uma pessoa com quem conversava pela rede. A partir dali começou a perseguição. Uma página no Facebook foi criada para expor a foto e a imagem da menina de topless foi distribuída na escola onde ela estudava. Mesmo mudando de casa e de escola, o bullying continuou. A jovem, não suportando mais aquela pressão, se enforcou.

Compartilhando o bem

Foi no intuito de evitar tragédias como essas que o Facebook criou uma página para prevenção do bullying. A página https://www.facebook.com/safety/bullying conta com vários conteúdos em português, como um vídeo com Jake Brill, gerente de produto do Facebook, explicando como interagir de forma positiva na rede.
Mas, como falamos no início da matéria, as redes sociais também têm seus pontos positivos. E não são poucos.
Não há dúvidas de que elas também aproximam e reaproximam as pessoas.
Quem nunca reencontrou um amigo de infância ou de colégio, com o qual havia perdido o contato havia anos, com a ajuda das redes sociais?
Sabemos de muitos casos de mulheres que foram enganadas por estelionatários que usavam perfis falsos nas redes sociais para aliciá-las para depois extorqui-las.

Em contrapartida, há também muitos homens e mulheres que encontraram seu grande amor por meio delas.
Então, o problema não está, por exemplo, em ter um perfil no Facebook, mas no uso que se faz dele e com qual intenção esse perfil foi criado.
Existe uma infinidade de benefícios que uma rede social pode proporcionar. São muitos "contras", mas de igual modo muitos "prós", no que diz respeito ao uso dos sites de relacionamento. Cabe a cada um escolher que uso fará deles. Se os usará para benefício próprio e da sociedade de modo geral, ou para denegrir, agredir e ludibriar outros usuários.


Por isso, a importância de usá-la com responsabilidade. Pois, uma vez publicado, é para sempre. Em poucos segundos, a informação poderá ser visualizada por milhões de pessoas. 

As redes na propagação do Evangelho
Daí também a importância e a eficiência das redes sociais na propagação do Evangelho.
Dados de uma pesquisa realizada pelo Altimer Group e Wetpaint para a revista Business Week mostraram que as companhias que investem em mídias sociais apresentam melhores resultados.


Por isso a Universal investe cada vez mais na utilização de todas as ferramentas disponíveis na internet como meio de alcançar as pessoas, independentemente de sua localização geográfica.
Imaginem se o apóstolo Paulo tivesse, naquela época, um perfil no Facebook, ou à disposição dele uma conta no Twitter ou um canal no Youtube? Quantos povos ele não teria evangelizado sem a necessidade de fazer aquelas longas viagens?
É ele também - o apóstolo Paulo - que diz: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” 1 Coríntios 6:12

Isso vale também para o uso da internet.
Podemos usar nosso perfil nas redes sociais para o mal ou para o bem. A escolha é nossa. Cabe a nós identificarmos aquilo que é conveniente e se irá trazer algum benefício para nós e, principalmente, para os outros

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